Desculpa
O maior inimigo de nós próprios é o nosso cérebro; nada de novo. Todos os que já tentaram deixar de fumar reconhecem-no e como diria um amigo ex-fumador: "Parece que um gajo tem duas personalidades!"
Então, em vez de ser paciente e tentar aprender algo com todo este processo a tendência natural é para racionalizar pensamentos que em circunstâncias normais nenhum sentido fariam. Este tipo de raciocínios levam, regra geral, a recaídas.
Claro, é mais fácil viver a vida com uma justificação para fumar ou uma para ter uma recaída. É bem mais fácil que agarrar os cornos do touro. Na verdade, e não tendo minimamente em conta o que dizem os "Ayatollah´s"da nicotina, não há desculpas para ter uma recaída.
Mesmo que ganhe algum peso, é necessário engordar 45 quilos para que o aumento de peso seja tão prejudicial quanto o consumo de tabaco.
Perdeu o seu trabalho, gastou todo o dinheiro que tinha, está na falência, não tem ninguém a quem recorrer. Voltar a gastar dinheiro num vício não parece muito lógico pois não? Nem lhe vai trazer mais euros para a conta, bem pelo contrário.
A sua mãe acabou de morrer numa cama de hospital, praticamente aos seus braços. Sente-se deprimido, triste, sem rumo. Apesar de todas as fantásticas qualidades atribuídas aos cigarros, não ouvi ainda falar da capacidade que estes têm em ressuscitar alguém. O que você precisa é de ou conversar com um amigo ou de ajuda médica.
Portanto, usar episódios "traumáticos" da vida para fumar é em rigor, ilógico. Deixar de fumar é a solução e não um problema. A nicotina não funciona como algo que o relaxa, relaxa antes a sua ausência.
Provavelmente, depois de todos estes anos, um fumador já não faz a mínima ideia do que é ser ele próprio. O perpétuo sobe e desce do fluxo de dopamina provocado pelos cigarros alterou a sensibilidade com que partes do seu cérebro lidam com este fenómeno. A dopamina, libertada para o organismo de um não-fumador através de simples processos como um abraço, respirar fundo, com um bom almoço ou durante o sexo. Até no sexo, parece que os cigarros tomaram importância tal que se tornou frequente entre amigos contar não as peripécias do acto, mas o quão bom foi o cigarro no fim.
Tudo o que acontecer na vida, tem que acontecer. Ter um cigarro na mão, não vai tornar a situação menos complicada. Tudo o que lhe é pedido aqui é que pense nos seus actos com lógica. Bem sei, que sabe bem de vez em quando, agir inconsequentemente, sem pensar no depois. Mas tantas vezes?
Então, em vez de ser paciente e tentar aprender algo com todo este processo a tendência natural é para racionalizar pensamentos que em circunstâncias normais nenhum sentido fariam. Este tipo de raciocínios levam, regra geral, a recaídas.
Claro, é mais fácil viver a vida com uma justificação para fumar ou uma para ter uma recaída. É bem mais fácil que agarrar os cornos do touro. Na verdade, e não tendo minimamente em conta o que dizem os "Ayatollah´s"da nicotina, não há desculpas para ter uma recaída.
Mesmo que ganhe algum peso, é necessário engordar 45 quilos para que o aumento de peso seja tão prejudicial quanto o consumo de tabaco.
Perdeu o seu trabalho, gastou todo o dinheiro que tinha, está na falência, não tem ninguém a quem recorrer. Voltar a gastar dinheiro num vício não parece muito lógico pois não? Nem lhe vai trazer mais euros para a conta, bem pelo contrário.
A sua mãe acabou de morrer numa cama de hospital, praticamente aos seus braços. Sente-se deprimido, triste, sem rumo. Apesar de todas as fantásticas qualidades atribuídas aos cigarros, não ouvi ainda falar da capacidade que estes têm em ressuscitar alguém. O que você precisa é de ou conversar com um amigo ou de ajuda médica.
Portanto, usar episódios "traumáticos" da vida para fumar é em rigor, ilógico. Deixar de fumar é a solução e não um problema. A nicotina não funciona como algo que o relaxa, relaxa antes a sua ausência.
Provavelmente, depois de todos estes anos, um fumador já não faz a mínima ideia do que é ser ele próprio. O perpétuo sobe e desce do fluxo de dopamina provocado pelos cigarros alterou a sensibilidade com que partes do seu cérebro lidam com este fenómeno. A dopamina, libertada para o organismo de um não-fumador através de simples processos como um abraço, respirar fundo, com um bom almoço ou durante o sexo. Até no sexo, parece que os cigarros tomaram importância tal que se tornou frequente entre amigos contar não as peripécias do acto, mas o quão bom foi o cigarro no fim.
Tudo o que acontecer na vida, tem que acontecer. Ter um cigarro na mão, não vai tornar a situação menos complicada. Tudo o que lhe é pedido aqui é que pense nos seus actos com lógica. Bem sei, que sabe bem de vez em quando, agir inconsequentemente, sem pensar no depois. Mas tantas vezes?