sábado, setembro 02, 2006

Situações

Como é que reagia nestas situações?

- O seu filho de 2 anos está a fazer uma birra porque quer um brinquedo. Voçê:

a) Deixa-o sozinho até ele acalmar

b) Faz-lhe a vontade e compra o brinquedo

c) Dá-lhe um calmante

- O seu filho de 7 anos está ansioso por um treino de captação para um clube de futebol que se vai realizar na próxima semana. Voçê:

a) Dá-lhe uma palavra de incentivo e diz-lhe que vai conseguir entrar para o clube

b) Ajuda-o a praticar algumas técnicas e diz-lhe para tentar o seu melhor

c) Dá-lhe um Valium de 3 em 3 horas até ao dia do jogo

- A sua filha de 14 anos tem o coração destroçado porque não tem par para a festa da escola. Voçê:

a) Pede a um casal amigo para o filho deles ir com a sua filha á festa

b) Diz-lhe para ir de qualquer maneira divertir-se, mesmo sem par

c) Dá-lhe cocaina para ela se esquecer dos problemas

- O seu filho de 15 anos sente-se mal por pesar 11 kilos a mais. Voçê:

a) Começa-lhe a cozinhar refeições com baixas calorias

b) Introduz o seu filho num plano de dieta

c) Dá-lhe comprimidos para emagrecer


Todas estas crianças e adolescentes estão a sofrer aquilo que os adultos chamam de "dores da idade ". Um pouco de tempo, paciência e atitude positiva vão acabar por ajudá-los a ultrapassar todas estas situações. O facto é que, desde que uma pessoa continue a desenvolver os seus níveis físicos, emocionais, intelectuais, profissionais ou espirituais, mais cedo ou mais tarde vai encontrar situações de "dor da idade". Os adultos estão sujeitos á dor, á tristeza, á depressão ou ansiedade tal como qualquer criança. Estes sentimentos são necessários para que cada um possa continuar a desenvolver o corpo e a mente. Sem este desenvolvimento nunca seríamos felizes, satisfeitos ou contentes no seu máximo esplendor.

A terceira escolha em cada uma das situações acima descritas era obviamente rídicula em todos os casos. Nós nunca iamos expôr os nossos filhos a químicos poderosos para resolver questões triviais. No entanto, os adultos são capazes de praticar comportamentos perigosos para seu próprio alívio. Como exemplo, vamos analisar o vício de fumar cigarros. Quando voçê era um fumador, quantas vezes disse a si próprio que se sentia só e infeliz sem os seus queridos cigarros? Quantas vezes disse que tinha que fumar devido a todo o stress inerente á sua vida? Quantas vezes disse que muitas actividades a nível social simplesmente não tinham piada sem um cigarro? Quantas vezes disse a si próprio que iria engordar bastante se deixasse de fumar? Tudo o que voçê estava na verdade a dizer era que precisava de nicotina, uma droga, para conseguir vencer os problemas do seu dia-a-dia. Assim que voçê parou de fumar compreendeu que a verdadeira fonte de stress, era na verdade a nicotina! Voçê foi apanhado por um vício socialmente inaceitável e fisicamente mortal tendo consciência de que era assim que vivia a sua vida. Se calhar hoje voçê até fumava um cigarrinho. Podia ser numa situação de stress, numa festa depois de algumas bebidas ou até em casa por não ter nada para fazer. O facto mais uma vez é que, não há nada pior do que voltar a fumar um cigarro que seja. Um cigarro não o vai ajudar a ultrapassar o problema. Vai sim, criar um novo problema, uma situação desastrosa de um vício novamente vivo e revigorado, carregando consigo todos os perigos para a sua sáude e dos que o rodeiam. Então, da próxima vez que lhe apetecer fumar um cigarro, relaxe e reflicta sobre a acção que está prestes a cometer. Será que precisa mesmo dessa droga? Quer ser viciado de novo? Se a resposta é não lembre-se que: FUMAR NÃO É UM HÁBITO, MAS SIM UM VÍCIO!

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